24/10/2014 | Fonte: G1

Curitiba tem a menor taxa de mortalidade infantil da história

Curitiba tem a menor taxa de mortalidade infantil da história
Foto: Cesar Brustolin/Divulgação/ SMCS

Curitiba teve a menor taxa de mortalidade infantil entre janeiro e 14 de outubro dos últimos 16 anos, quando começou o monitoramento. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o índice ficou em 7,79 óbitos para cada mil nascimentos, ou seja, 153 mortes. Ao se comparar com a estatística registrada no último ano, quando 172 crianças morreram, percebe-se uma redução de 11,05%. Os dados foram divulgados na quinta-feira (23). Em 2013, a taxa de mortalidade infantil na capital paranaense fechou em 8,82%, sendo 9,6% menor do que a registrada no ano anterior. Para o poder público, esta diminuição está atrelada, entre outras coisas, a extinção da fila de gestantes a espera de consulta para a avaliação de risco, o aprimoramento do Programa Mãe Curitibana e a articulação com o Programa Rede Cegonha, do Ministério da Saúde.

Os dados utilizados pela Secretaria Municipal de Saúde são os catalogados no Datasus, que é a plataforma do Ministério da Saúde. A última atualização do sistema traz números nacionais de 2011. Há três anos, a taxa de mortalidade infantil no Brasil ficou em 15,3%. No Paraná, a taxa cai para 11,8%.

Objetivos do Milênio

Pelos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, estabelecidos em 2000 pela ONU, o intuito era reduzir a mortalidade infantil no mundo em dois terços até o fim de 2015. A meta, porém, só deve ser alcançada, segundo a ONU, em 2026 - atraso de 11 anos.

De acordo com relatório da Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), no último ano, um milhão de bebês morreram antes de completar um ano. Os dados mais recentes indicam que 17 mil crianças, abaixo dos cinco anos, morrem diariamente no mundo.

Segundo o levantamento, as causas para as mortes são, na maioria das vezes, evitáveis, e  maior parte dos óbitos acontece nas primeiras horas após o nascimento. A Unicef alerta para que os países deem total prioridade a salvar vidas nas primeiras quatro semanas de um bebê. Ainda de acordo com o documento, por exemplo, começar a amamentação logo na primeira hora após o nascimento reduz o risco de morte no período neonatal em 44%.

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