17/08/2017 | Fonte: Lívia Andrade|Exame

As empresas campeãs em 11 setores do agronegócio

Conheça empresas do agronegócio que se destacaram em Melhores e Maiores num ano menos brilhante do que o normal para o setor

Foto: MeSintoSeguro

Mais uma vez, o agronegócio evitou um tombo maior da economia brasileira. Enquanto o produto interno bruto do país caiu 3,6% no ano passado, o PIB do agronegócio — aí incluídas não somente a produção “dentro da porteira” mas também as atividades desenvolvidas fora das fazendas, como a fabricação de insumos e o processamento industrial das matérias-primas fornecidas pelo campo — teve alta de 4,5%.

Mas foi um ano sem o mesmo brilho de outras épocas, em consequência da quebra da safra por problemas climáticos. A safra de milho encolheu 26%, a produção de cana-de-açúcar caiu 3% e a de soja diminuiu 2%.

Com tudo isso, as 400 maiores empresas de agronegócio do Brasil ti­veram uma receita líquida de 220 bilhões de dólares em 2016, um recuo de 2,8% em relação ao ano anterior. Os lucros dessas empresas somaram 3,8 bilhões de dólares, pouco mais que o dobro do valor obtido em 2015 — sinal de que muitas companhias tiveram êxito em seus esforços de cortar os custos.

Cabe observar, contudo, que as dez empresas de agronegócio com maiores lucros no ano somaram um resultado positivo de 3,7 bilhões de dólares — portanto, o saldo positivo do ano passado se deveu a um número reduzido de empresas. As três companhias que mais lucraram no ano — Klabin, Suzano e Fibria, todas do setor de madeira e celulose — tiveram, juntas, mais de 2 bilhões de dólares de lucro.

No ­balanço geral, entre as 400 maiores companhias de agronegócio do Brasil, 272 fecharam 2016 com lucro e 84 tiveram prejuízo (as demais 44 não informaram os resultados).

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